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RJ registra quatro mortes durante temporal

A forte chuva que atinge o Rio de Janeiro deixou quatro pessoas mortas, vias alagadas, casas inundadas e um rastro de destruição em diversas regiões da capital e em cidades da Região Metropolitana, principalmente Mesquita, na Baixada Fluminense. Das quatro mortes, três foram confirmadas pelo Corpo de Bombeiros. Duas aconteceram na Zona Oeste e outra em Mesquita, na Baixada Fluminense. À noite, moradores de Acari, na Zona Norte da cidade, informaram que um homem de 44 anos morreu afogado na região durante o temporal. Até às 20h55, os bombeiros não confirmavam essa quarta vítima. A Defesa Civil informou que "tem ciência de uma quarta vítima (masculino, adulto), em Acari, que teria se afogado." Ainda segundo a nota da Defesa Civil, a vítima foi levada por moradores para o Hospital Ronaldo Gazzolla, no mesmo bairro. A secretaria de Saúde do Rio ainda não informou a causa da morte. Na capital, a região mais afetada foi a Zona Oeste. A água invadiu casas e arrastou carros no bairro de Realengo. Trinta sirenes de 16 comunidades do Rio foram acionadas até a noite deste domingo (1º). Por conta do temporal, o município da capital está sob estágio de alerta e a previsão é de que mais chuva atinja a cidade. O prefeito Marcelo Crivella divulgou nota sobre a situação na cidade. Ele disse que as equipes estão nas ruas e pediu que a população evitem áreas de risco. Até as 16h00 deste domingo (1°), as principais ocorrências registradas em função do temporal foram: Quatro mortes - um homem e uma idosa na Zona Oeste e, segundo moradores, um homem morreu em Acari, na Zona Norte; outro homem morreu na Baixada Fluminense Alagamentos em diversas vias, com destaque para a Avenida Brasil BRT interrompeu serviço em um dos corredores Trens ficaram inoperantes em dois ramais. Em poucas horas, bairros da Zona Oeste ultrapassaram média histórica de chuva para março Visitas foram suspensas nos presídios de Bangu por conta de alagamentos e parentes fizeram protestos 30 sirenes foram acionadas em 16 comunidades até a noite deste domingo. A primeira morte ocorreu no Tanque, Zona Oeste, onde um homem de 40 anos foi retirado já morto dos escombros de um imóvel que desabou após deslizamento de terra, por volta das 4h25. Segundo a Defesa Civil do RJ, a casa ficava na Rua Almirante Melquíades de Souza, 319. Ainda de madrugada, por volta das 5h58, os bombeiros foram chamados para um atendimento na Taquara onde uma mulher foi encontrada morta no cruzamento da Rua Apiacás com a Estrada do Tindiba. Ela foi identificada como Vânia Nunes, de 75 anos. Segundo o Corpo de Bombeiros, quem acionou a corporação para o socorro da idosa informou que ela havia sido vítima de descarga elétrica no meio da enchente, mas a informação ainda não pode ser confirmada pelos os bombeiros. Por isso, a corporação disse que ainda não pode atribuir essa morte diretamente à chuva. Por volta das 19h30, os bombeiros confirmaram a morte de um homem em Mesquita, na Baixada Fluminense. Misael Xavier, 62 anos, morreu em um desabamento na Estrada Feliciano Sodré. Não há detalhes da ocorrência, segundo a corporação. Por volta das 21h, moradores de Acari, na Zona Norte, informaram que um homem de 44 anos morreu afogado no bairro. Até às 20h55, os bombeiros não confirmavam essa quarta vítima. Segundo a Defesa Civil, a vítima foi levada por moradores para o Hospital Ronaldo Gazzolla, no mesmo bairro. A secretaria de Saúde do Rio ainda não informou a causa da morte. Ainda segundo os Bombeiros, outro desabamento de imóvel foi registrado em Magé, na Região Metropolitana, deixando duas pessoas feridas. As vítimas foram identificadas como Maria R. Mendes, de 22 anos, e Flávio A. Pereira, de 27 anos. Ambos foram levados para o Hospital de Magé. O estado de saúde deles não foi informado. Até o final da manhã, o Centro de Operações da Prefeitura do Rio havia registrado 93 ocorrências em função da chuva, a maioria relacionadas a alagamentos, bolsões d’água e quedas de árvores. No mesmo horário, somente a Estrada de Furnas, no Alto da Boa Vista, permanecia totalmente interditada por causa da queda de árvores. Na Barra da Tijuca, o mergulhão U e Y foi interditado preventivamente. Mais cedo, ele chegou a ficar alagado, impedindo a circulação de veículos. A Avenida Brasil, que chegou a ficar totalmente interditada desde a madrugada na altura de Irajá, na Zona Norte, já tinha a pista em direção ao Centro liberada por volta das 11h. Já a pista central estava fechada no sentido Zona Oeste, com desvio para a pista lateral.

 

 

Fonte: G1