Um ônibus bateu em um carro e um caminhão, caiu em um córrego na BR-153 e deixou cinco mortes e 40 feridos na madrugada desta sexta-feira (24), em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital. O acidente aconteceu no desvio próximo à cratera que se abriu na rodovia. Todos os sobreviventes já foram resgatados. Segundo a Triunfo Concebra, concessionária que administra a rodovia, 46 pessoas estavam envolvidas no acidente: 5 mortos dentro do ônibus 40 feridos dentro do ônibus 1 motorista do caminhão ferido. A Polícia Rodoviária Federal informou que o ônibus saiu de São Paulo, capital, e seguia para Brasília. Chovia no momento do acidente. O trânsito ainda segue interditado. Em nota, a empresa Real Expresso lamentou o acidente e disse que equipes estão dando todo atendimento médico e hospitalar às vítimas. “As causas do acidente serão apuradas em procedimento interno da empresa como também pelas investigações oficiais, e estamos trabalhando em conjunto com as Polícias Rodoviária e Civil para que tudo seja o quanto antes esclarecido”, disse o comunicado. A Delegacia de Investigação de Crimes de Trânsito informou que vai assumir a investigação sobre o acidente. Segundo o major Luiz Eduardo Lobo, do Corpo de Bombeiros, cinco adultos morreram. Os corpos ficaram presos às ferragens. O bombeiro explicou que o ônibus, que era de uma empresa regular, passava por um desvio na rodovia para desviar da cratera na região, acabou batendo contra um caminhão e caiu no córrego. A Triunfo Concebra disse que o ônibus não respeitou a sinalização e, no km 508, sentido a Brasília, invadiu a divisão entre as pistas da rodovia que está funcionando em sentido de mão dupla, bateu na lateral de uma viatura da concessionária e de frente contra uma carreta. Um passageiro que estava no ônibus e não se feriu disse que a maioria das pessoas saiu sem ferimentos muito graves e que as pessoas estão com medo de seguir viagem. Os feridos foram levados para o Hospital de Urgências de Goiânia, Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia e unidades de pronto atendimento nas duas cidades. As pessoas que não se machucaram foram colocadas em outro ônibus da empresa. Os bombeiros disseram que todos os feridos já foram retirados do ônibus. A maioria estava com ferimentos leves, sendo que cerca de 15 foram levadas para as unidades de saúde.
Fonte: G1
A chuva forte que atinge o Espírito Santo deixou desabrigados e desalojados. Segundo o boletim da Defesa Civil divulgado na manhã desta terça-feira (12), 10 pessoas estão desabrigadas em Viana e duas estão desalojadas em Vila Velha. Ainda de acordo com a Defesa Civil, as cidades com os maiores acumulados de chuva das últimas 24 horas são Cariacica (157 mm), Santa Leopoldina (136 mm), Viana (128 mm), Serra (122 mm), Aracruz (115 mm), Piúma (111 mm), Vila Velha (102 mm), Ibiraçu (102 mm), Vitória (99 mm) e Guarapari (95 mm). Há risco alto de deslizamento de terra em Cariacica, Vila Velha e Serra. Desde segunda (11) foram registrados pontos críticos de alagamento em Vila Velha, nos bairros Cobi de Baixo, Ataíde, Ibes, Cobilândia, Jardim Guaranhuns e Nova América. Uma idosa, moradora de Cobilândia, foi resgatada pela Defesa Civil. Um homem, morador de Cobi de Cima, também precisou deixar sua casa, preventivamente. Também em Vila Velha, por causa dos alagamentos, quatro puérperas e quatro recém-nascidos foram removidos da Maternidade de Cobilândia para o Hospital Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (Himaba). Em Cariacica, áreas ficaram alagadas na entrada do bairro Cruzeiro do Sul e nos bairros Vila Palestina, Jardim américa, Flexal e Vale Esperança, onde uma árvore caiu. Também em Cariacica, houve deslizamentos no bairro Oriente, na Rua Alfredo Couto Teixeira, e no bairro Alto Lage, na Rua Pedro Álvares Cabral, ambos sem vítimas. Ainda no município, um bloco rolou em Alto Mucuri, na Rua C, também sem vítimas. Em Viana, houve infiltração em uma residência e os moradores foram encaminhados para um abrigo. Moradores da cidade, a família da aposentada Marilsa Gomes, de 77 anos, teve que levantar vários móveis e eletrodomésticos para tentar diminuir os prejuízos caso a água invadisse a casa. Todo mundo tem que passar a noite em claro sempre que chove na região. Ela reviveu um drama que passa sempre que chove no bairro Vila Bethania. Marilsa desistiu até de ter guarda-roupa depois de perder o móvel tantas vezes em alagamentos. "A gente não tem dinheiro para ficar comprando. Agora não vou comprar nada mais, vou deixar a casa pelada porque não adianta", contou. A Defesa Civil do ES segue em estado de alerta e o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) emitiu um alerta para chuvas fortes no estado que vale até quarta (13).
Fonte: G1
O pastor Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, foi condenado a pagar R$ 35 mil ao governador da Bahia, Rui Costa, por danos morais. De acordo com a decisão, Rui alegou à Justiça que o pastor teria dito que ele fez "fez pacto com o capeta", por causa das medidas adotadas de combate à pandemia da Covid-19. As medidas proibiam, entre outras coisas, o funcionamento de igrejas. Conforme consta na decisão, a fala do pastor teria sido registrada durante um programa de televisão, que foi transmitido no dia 24 de março de 2020. A decisão foi assinada pela juíza de direito Indira Fábia dos Santos Meireles, da 1ª Vara Cível e Comercial de Salvador, no dia 24 de setembro deste ano. Não há detalhes se a decisão cabe recurso. A reportagem tentou contato com a assessoria do pastor Valdemiro Santiago, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. Por meio de nota, o governo da Bahia informou ser muito bom saber que a Justiça brasileira está atenta e age com o rigor da lei contra aqueles que causam danos morais e outros prejuízos à honra dos cidadãos.
Fonte: G1
Uma médica foi encontrada morta dentro de um hospital em Ananindeua, na região metropolitana de Belém, na madrugada desta segunda (13). A profissional foi identificada como Aline Rejanne Michiko da Conceição Yamada, de 44 anos. O corpo de Aline Yamada estava em uma das salas de repouso da unidade. O Centro de Perícias Científicas Renato Chaves foi acionado para fazer a perícia no local. Ainda não há confirmação sobre a causa da morte. Amigos e conhecidos da médica afirmam que ela estava com excesso de trabalho. O Conselho Regional de Medicina do Pará divulgou uma nota lamentando o caso e disse que presta solidariedade aos familiares, amigos e pacientes pela perda. O Sindicato dos Médicos do Pará também divulgou nota lamentando o falecimento. "Neste momento de profunda dor, o Sindmepa se solidariza à família, amigos e pacientes de dra Aline e pede conforto aos corações", afirma.
Fonte: G1
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirmou, na manhã deste sábado (4), a ocorrência de um caso do mal da vaca louca em um frigorífico de Belo Horizonte. De acordo com a pasta, após a confirmação, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) foi notificada oficialmente. No caso da China, em cumprimento ao protocolo sanitário firmado entre o país e o Brasil, ficam suspensas temporariamente as exportações de carne bovina. “A medida, que passa a valer a partir deste sábado (4), se dará até que as autoridades chinesas concluam a avaliação das informações já repassadas sobre os casos”, afirmou em nota. Também foi confirmado pela pasta um caso em Nova Canãa do Norte, em Mato Grosso. Os dois casos foram detectados em vacas de descarte que apresentavam idade avançada. Segundo o Mapa, a EEB atípica ocorre de maneira espontânea e esporádica e não está relacionada à ingestão de alimentos contaminados. O Mapa ainda informou que a confirmação não altera o status do país como de "risco insignificante para doença". "A OIE exclui a ocorrência de casos de EEB atípica para efeitos do reconhecimento do status oficial de risco do país. Desta forma, o Brasil mantém sua classificação como país de risco insignificante para a doença, não justificando qualquer impacto no comércio de animais e seus produtos e subprodutos", disse. "A notícia da vaca louca veio neste momento em que a ociosidade nos frigoríficos que trabalham somente com o mercado interno é bastante elevada e serviu para diminuir ainda mais o negócio de aquisição de bois diariamente", disse a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) em nota enviada nesta sexta-feira (3).
Fonte: G1
O Hotel Plaza, que fica no bairro Jardim Armação, na orla de Salvador, foi parcialmente atingido por um incêndio, na madrugada deste sábado (24). Pelo menos seis pessoas, entre elas uma gestante, receberam atendimento no local. As chamas, que foram combatidas pelo Corpo de Bombeiros, tiveram início por volta de 1h. O fogo atingiu o escritório e um depósito do hotel, que ficam no segundo pavimento. Além dos bombeiros, equipes da Salvar e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência também foram acionadas para prestar socorro às seis vítimas, que foram socorridas para unidades de saúde. Não há informação sobre o estado de saúde delas. Cerca de 70 pessoas estavam hospedadas, mas ainda não se sabe quantos funcionários estavam no local na hora do incêndio. "Escutamos pessoas gritando e correndo, saindo do hotel e atravessando a pista para ficar mais perto do mar", conta a advogada Mirela Oliveira de Lima, que testemunhou o fato. Ela mora ao lado do estabelecimento. "Antes das 2h, meu marido sentiu um cheiro forte de queimado e nós percebemos que não era dentro do nosso apartamento. Fomos até a varanda e ele notou que no hotel estava saindo uma fumaça". Ela detalha que o odor era muito forte e incômodo e, ao notar a fumaça densa, ligou para o Corpo de Bombeiros. A advogada acrescenta que a fumaça se espalhou rapidamente, de modo que sequer era possível ver a fachada do estabelecimento. "Com o vento forte, a fumaça foi dissipada e em seguida surgiram as labaredas de fogo, altíssimas". Conforme ela, as equipes do Corpo de Bombeiros chegaram rapidamente. Além do trabalho dos militares, uma chuva forte que caiu na madrugada pode ter ajudado a combater as chamas, disse a mulher.
Fonte: G1
A história de Madalena Gordiano, que passou 38 anos por situação análoga à escravidão em Patos de Minas, segue sem prazo de recebimento da indenização pedida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e Defensoria Pública da União. O professor Dalton Rigueira, com quem ela vivia e era responsável por submetê-la à condição de escravidão doméstica, ofereceu um carro e o próprio apartamento como garantias de pagamento, mas depois retirou a proposta, antes que ela fosse homologada pela Justiça. O imóvel, o veículo e parte das contas dele estão bloqueados. Desde os 8 anos ela teve de trabalhar na casa da família do professor. Madalena morava na casa dos patrões, não tinha registro em carteira, nem salário mínimo garantido ou descanso semanal remunerado. Em reportagem do Fantástico neste domingo (11), Madalena contou como foi comemorar pela primeira vez um aniversário, após 8 meses do resgate da casa onde viveu. Com uma nova rotina, agora ela tenta aproveitar também os períodos da vida que foram interrompidos. Desde que se viu livre, Madalena passou a aproveitar coisas que nunca tinha conseguido. Foi para a praia pela primeira vez e até voltou com os estudos. Já os cabelos viraram símbolo de uma vaidade, que havia sido reprimida por quase quatro décadas.
Fonte: G1