Morreu, na noite de sexta-feira (19), o vereador Irmão Lázaro (PL), vítima de complicações da Covid-19. Ele estava internado há quase um mês em um hospital de Feira de Santana, cidade a cerca de 100 km de Salvador. A informação foi confirmada pela assessoria do vereador. Irmão Lázaro, que também era cantor gospel, estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde 25 de fevereiro. O último boletim médico divulgado ainda na noite de sexta-feira indicava o quadro muito delicado do vereador. O boletim dizia que ele não tinha apresentado nenhuma intercorrência, permanecia estável, mas o quadro era muito delicado. No dia em que foi internado, ainda em fevereiro, ele seria transferido para outra unidade particular, só que em Salvador, mas teve agravamento do quadro de saúde e os médicos, por precaução, preferiram suspender a transferência devido ao estado de saúde delicado dele. No dia 27 de fevereiro ele chegou a melhorar o nível de oxigenação. De acordo com familiares, Irmão Lázaro tinha sido diagnosticado com a Covid-19 no dia 15 de fevereiro e desde então fazia o tratamento em casa. No entanto, no dia 22 de fevereiro, ele sentiu desconforto, febre e procurou o médico. Ao chegar no hospital, foi comprovado que ele estava com metade dos pulmões comprometidos e ele ficou internado em um leito clínico. Três dias depois, ele precisou ser transferido para UTI. Nas redes sociais, a filha do vereador, Marta Silva, fez uma postagem de despedida. "Hoje a pessoa mais importante da minha vida se foi, o homem que eu mais amei e continuarei amando o resto da vida!! O cara mais honesto e bondoso que já conheci, que me ensinou a amar a Deus acima de todas as coisas e que me amou como ninguém nunca amou!! O meu maior alívio é saber que ele tá ao lado de Deus e que o céu está em festa nesse momento. Ele foi o meu maior exemplo de fé, meu melhor amigo, meu pastor, meu confidente, meu cantor favorito kkk ELE ERA MEU TUDO e agr meu tudo se foi! PAI, fica juntinho de Deus ai que já já estaremos juntos, eu te amo mais do posso expressar e imaginar!".
Fonte: G1
Pesquisa do Instituto Datafolha divulgada nesta quinta-feira (17), no site da "Folha de S.Paulo", aponta que cresceu para 56% o número de brasileiros que consideram o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) incapaz de liderar o país. Na pesquisa anterior, realizada em janeiro, 50% dos entrevistados haviam dado essa resposta. Segundo o levantamento, o percentual de brasileiros que consideravam Bolsonaro capaz de liderar foi de 46% para 42% de janeiro para março, com oscilação negativa no limite da margem de erro. Não souberam responder 3%, ante 4% no começo do ano. Quando a pandemia começou, há um ano, Bolsonaro era melhor avaliado. Em abril de 2020, ele foi tido como capaz de liderar o país por 52% dos brasileiros, em detrimento de 42% que o julgavam incapaz. 56% não acreditam que Bolsonaro é capaz de liderar o país (20 e 21 de janeiro: 50%; 24 e 26 de maio de 2020; 52% ; 27 abril de 2020: 49%; 3 de abril de 2020: 44%) 42% acham que Bolsonaro é capaz de liderar o país (20 e 21 de janeiro: 46%; 24 e 26 de maio de 2020: 45%; 27 abril de 2020: 45%; 3 de abril de 2020: 52%); 3% não sabem responder se Bolsonaro é capaz de liderar o país (20 e 21 de janeiro: 4%; 24 e 26 de maio de 2020: 3%; 27 abril de 2020: 5%; 3 de abril de 2020: 4%) Entre os que hoje julgam o presidente mais incapaz estão os mais ricos, que ganham acima de 10 salários mínimos (62%) e quem tem curso superior (também com 62%). Moradores da região Nordeste também compõem a massa crítica do governo, com 63% dos que avaliam o presidente incapaz de liderar o Brasil. Os que confiam no presidente, por outro lado, são moradores da região Sul (51%), Norte/Centro-Oeste (49%) e evangélicos 52%. O Datafolha reforçou também que, no mesmo levantamento, o índice de ótimo e bom atribuído ao desempenho do presidente no combate à crise caiu ao menor índice da série histórica: 22%.
Fonte: G1
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), confirmou, na noite desta segunda-feira (15/3), que todas as regiões do estado serão inseridas na onda roxa do programa Minas Consciente a partir da próxima quarta-feira (17). A princípio, a medida será válida por 15 dias. A decisão foi comunicada em uma reunião realizada com prefeitos e representantes de consórcios municipais de saúde e já tinha sido adiantada pelo presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Julvan Lacerda. Minas Gerais vive, atualmente, o momento mais grave da pandemia, com hospitais no limite. Na capital, Belo Horizonte, a ocupação de leitos de terapia intensiva chegou a 93,4% nesta segunda-feira. A adesão dos municípios à onda roxa será obrigatória. Segundo o governador, apenas serviços essenciais serão autorizados a funcionar e somente pessoas que trabalham nessas atividades deverão circular nas ruas. De acordo com o novo secretário estadual de Saúde, Fábio Baccheretti, nos últimos três dias, o número de pacientes à espera de vagas cresceu "de forma exponencial" em Minas Gerais. "Diferente de todo o cenário vivido nos últimos 12 meses, desde o início da pandemia, a gente desta vez vive um cenário único, que é todo o Estado sofrendo muito ao mesmo tempo", pontuou. Segundo ele, o estado está trabalhando para ampliar o número de leitos. Em fevereiro do ano passado, antes da pandemia, os municípios mineiros tinham 2.072 leitos de UTI. Hoje, são 4.248. Nesta segunda-feira, 85,31% dos leitos de terapia intensiva para pacientes com Covid-19 estão ocupados. “Estamos utilizando todos os recursos possíveis. Os hospitais da Fhemig estão adaptando blocos cirúrgicos e pronto-atendimento para vivarem leitos de CTI. Faremos remanejamento de equipamentos para que os municípios consigam, durante as próximas semanas, ampliar leitos”, afirmou o secretário. Nesta terça-feira (16), Zema e Baccheretti vão conceder coletiva de imprensa sobre o assunto às 7h30. O comandante-geral da Polícia Militar de Minas Gerais, coronel Rodrigo Rodrigues, participou da reunião e disse que a corporação vai atuar de forma mais integrada com as guardas municipais para garantir que as medidas previstas na onda roxa sejam cumpridas.
Fonte: G1
O ex-presidente Lula tomou a primeira dose da vacina contra o coronavírus na manhã deste sábado (13), em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Lula foi vacinado por volta das 10h no posto de atendimento drive-thru instalado ao lado da prefeitura. Ele foi ao local acompanhado do deputado federal e ex-ministro Alexandre Padilha (PT). A vacinação do ex-presidente foi transmitida pelas redes sociais de Lula. "Tudo que o povo quer é tomar uma vacina e para se ver livre desse monstro chamado coronavirus", disse ele logo após ser imunizado. "Lula está on e vacinado", disse Padilha durante a transmissão. Na quarta (10), durante pronunciamento no Sindicato dos Metalúrgicos, Lula disse que tomaria a vacina nos próximos dias. Na ocasião, ele concedeu uma coletiva de imprensa para falar sobre a anulação de todas as condenações relacionadas com a Lava Jato, após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin. "Semana que vem, se Deus quiser, eu vou tomar a minha vacina. Vou tomar a minha vacina. Não me importa de que país, não me importa se é duas ou uma só, sabe? Eu vou tomar minha vacina e quero fazer propaganda pro povo brasileiro: não siga nenhuma decisão imbecil do presidente da república ou do ministro da saúde. Tome vacina. Tome vacina porque a vacina é uma das coisas que pode livrar você do Covid. Mas mesmo tomando vacina, não ache que você possa tomar a vacina e já tirar a camisa, ir pro boteco, pedir uma cerveja gelada e ficar conversando, não! Você precisa continuar fazendo o isolamento, e você precisa continuar usando máscara e utilizando álcool em gel. Pelo amor de Deus, esse vírus, essa noite, matou quase 2 mil pessoas."
Fonte: G1
O presidente Jair Bolsonaro criticou governadores por criarem programas próprios de auxílio emergencial. O benefício do governo federal acabou em dezembro e só deve ser retomado em abril, conforme revelou o Estadão/Broadcast. Na próxima segunda-feira, 15, o Congresso deve promulgar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) emergencial, que autoriza o novo pagamento pela União. Além de criticar os auxílios, Bolsonaro também voltou a se manifestar contra as medidas de isolamento. Para especialistas e autoridades sanitárias, porém, o lockdown é a única medida a ser adotada para conter o avanço da covid-19 antes de a população ser vacinada porque evita o colapso do sistema hospitalar. Além disso, o auxílio financeiro foi criado como renda para que as pessoas façam o isolamento social. "Pessoal vai devagar, devagar, tirando seus meios, tirando sua esperança, tirando teu ganha-pão, você a passar a ser sustentado pelo Estado. Você viu que tem governador agora falando em auxílio emergencial? Querem fazer o Bolsa Família próprio", disse Bolsonaro em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, durante a manhã desta sexta-feira, 12. "Quanto mais gente vivendo de favor do Estado, mais dominado fica esse povo."
Fonte: Terra
Com Covid-19, o cantor Edson, da dupla com Hudson, foi transferido para uma UTI em São Paulo nesta segunda-feira (8) após apresentar uma piora no quadro de saúde. O sertanejo estava em leito clínico em um hospital privado de Indaiatuba (SP) desde a última quarta-feira (3). Em nota, a assessoria da dupla informa que o cantor permanece em tratamento intensivo no Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, da Rede D’Or São Luiz. Seu quadro é estável e ele respira sem ajuda de aparelhos. O boletim anterior, divulgado na noite de sábado (6), informava que Edson, que estava no Hospital Santa Ignês, vinha "reagindo bem ao tratamento contra a Covid-19". A data em que Edson foi diagnosticado com a Covid-19 não foi confirmada, e não há detalhes dos sintomas relatados pelo cantor. A assessoria explica que ele iniciou o tratamento em casa, mas posteriormente precisou buscar auxílio médico. A mulher do cantor e uma das filhas que mora com o casal não foram infectadas, diz a assessoria. Além disso, ela destaca que Hudson está bem e não houve contato físico recente entre os irmãos. Indaiatuba, onde Edson está internado, registra desde o início da pandemia 15.384 infectados, incluindo 368 mortes.
Fonte: G1
Uma professora de Santos, no litoral paulista, que dava aulas para o maternal, faleceu por complicações da Covid-19. A profissional estava internada desde 13 de fevereiro, e foi diagnosticada com o coronavírus logo após o retorno das atividades escolares de maneira presencial. Maria Izabel Roma de Andrade, de 55 anos, dava aulas para o 2º maternal na Escola Pixote e Evoluir. De acordo com a diretora da instituição particular, Thais Martins Paes de Almeida, a direção da escola foi comunicada sobre o diagnóstico de Izabel no dia 14 de fevereiro. Thais esclarece que, durante todo o período de internação, a diretoria manteve contato com a família da educadora, e que todos na unidade lamentam a morte de Tia Bel, como era chamada na escola. “A Tia Bel era querida por todos, os pais dos alunos dela estão desolados, a equipe toda está abalada e com o coração apertado. Ela sempre será reverenciada como a pessoa e excelente profissional que foi”, conta. A professora lecionava no local há dez anos, e as aulas presenciais haviam retornado em 1º de fevereiro, alguns dias antes de Andrade ser internada com Covid-19. Conforme posicionamento da escola, logo após a notificação sobre a internação de Izabel, a unidade fechou as portas e interrompeu as atividades presenciais. Mais nove pessoas foram confirmadas com a doença na escola. As aulas presenciais no local foram retomadas na última segunda-feira (1º), após uma desinfecção profunda com solução de quaternários de amônio, que, segundo a escola, eliminam o vírus e possuem ação contínua por até um mês. Em nota, a Prefeitura de Santos esclareceu que o Programa Saúde na Escola (PSE) foi notificado sobre o caso da professora no dia 18 de fevereiro, pela instituição de ensino. No entanto, já havia um exame positivo para Covid-19 do Instituto Adolfo Lutz de 15 de fevereiro em nome de Maria Izabel. A administração municipal ressalta que os supervisores de ensino da Secretaria de Educação (Seduc) de Santos visitam semanalmente as unidades de Educação Infantil cadastradas na cidade, para acompanhar suas atividades e orientar sobre as medidas sanitárias vigentes, e que a Escola Pixote e Evoluir foi devidamente supervisionada, sendo comprovado o cumprimento de todos os protocolos sanitários, assim como o atendimento às determinações para a volta do ensino presencial.
Fonte: G1